Buldogue francês
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Bouldogue francês
Bouldogue francês
Nome original Bouldogue français
Outros nomes Bulldog francês
País de origem França
Características
Peso 8-14 kg
Altura cerca de 30-35 cm na cernelha
Pelagem curto
Cor Fulvo escuro com mancha branca no peito,branco com manchas tigradas mas nunca totalmente branco,fulvo claro,tigrado escuro e tigrado claro
Expectativa de vida 10-12 anos
Classificação e padrões
Federação Cinológica Internacional
Grupo 9 – Cães de companhia
Seção 11 – molossóides de pequeno porte
Estalão #101 – 28 de abril de 1995
O buldogue francês[Nota] (em francês: Bouledogue Français) é uma raça de cão de companhia, do tipo buldogue, de pequeno porte, oriunda da França.[1]
História
O buldogue Francês, que conhecemos, é o produto de diferentes cruzamentos feitos por criadores nos bairros populares de Paris no ano de 1880.[1] Sua história está ligada a marginalização britânica que sofreu durante o século XIX. Naquela época o buldogue existia em apenas um tamanho na Grã-Bretanha, já que os exemplares nascidos menores eram rejeitados. Levados à França, estes pequenos encontraram maior liberdade para se desenvolverem. Foram criados primeiramente para caçarem ratos, mas após figurarem em pinturas de DegasToulouse-Lautrec, tornaram-se populares inclusive na Inglaterra. De personalidade dita entusiástica e travessa, tornou-se um canino da moda, bem como o principal companheiro de cocheiros e açougueiros.[2] Fisicamente pode atingir os 31 cm e pesar 12,5 kg. Sua pelagem é bastante curta, grossa e de aspecto brilhante, podendo ainda apresentar-se em quatro diferentes cores: fulvo, malhado, vermelho tigrado e preto tigrado. Entre seus principais problemas de saúde estão os oculares e respiratórios (braquicefalia), que o tornam um cão de cuidados caros; e o superaquecimento, sendo então recomendada atenção especial para água.[2]
Legislação
Nos Países Baixos[3] uma lei foi aprovada em 2014 a respeito de criação de cães braquicefálicos.[4] Esta lei neerlandesa proíbe a criação de cães com focinhos muito curtos ou achatados, estabelecendo que os cães devem ter no mínimo o focinho acima de um terço (33%) do comprimento do crânio, e, outras exigências sobre abertura de nariz, profundidade de focinho, sons da respiração, pálpebras, produção de lágrimas, pigmentação da córnea, etc.[5][6] Além disso, estão sendo implementados testes de desempenho físico para reprodutores.[7] Cerca de vinte raças serão proibidas de se reproduzir se não se adequarem as exigências, entre elas o buldogue francês.[5] A medida foi estabelecida visando melhorar a saúde da população canina, diminuindo problemas causados por traços físicos exagerados das criações modernas, a exemplo do focinho achatado causador de problemas respiratórios.[8] Para se adequarem, alguns criadores estão realizando cruzamentos com outras raças para aumentar o focinho dos cães.[6]
Algumas companhias aéreas recusam o transporte de cães braquicefálicos (cães com focinho achatado), devido ao alto risco de óbito em decorrência de problemas respiratórios, como super aquecimento, que estes cães tem mais tendência a apresentar.[9][10]